Levanto-me a custo. Uma réstia de sono habita este meu corpo que parece não ter chegado a descansar.
Ponho café a fazer e deixo que o aroma doce se impregne na velha cozinha.
Lá fora a noite despede-se lentamente e as árvores dançam ao ritmo da brisa que passa, com toda a certeza gelada.
A vida pulsa nas pessoas que já correm de um lado para o outro atarefadas e nos carros que circulam com pressa desmedida.
Os poucos cafés que vejo desta minha janela mágica, já acenderam as luzes e estão preparados para servir os primeiros clientes do dia. Lá, como aqui, também o aroma de café impera.
E a noite continua a sua lenta despedida - cada vez está mais claro!
Deste canto onde me encontro placidamente sentada, sem vontade de me mexer, assisto ao nascer de mais um dia.
Também aqui, dentro destas quatro paredes que são o meu mundo, o ar que se respira é gelado e entranha-se nas narinas quentes e gela os ossos.
O movimento aumenta, o ritmo acelera-se e eu nem ouso abrir a janela... Uma tentativa de prolongar um momento de solidão e sossego onde me sinto tão bem.
Mesmo assim, o tempo corre impiedoso, seguindo a galope nos minutos e segundos que vão passando.
Lá fora já é finalmente dia, pouco passa das sete horas da manhã e eu hoje fui acordando aos poucos com ele, imbuída de uma preguiça que me agarra com as suas mãos fortes e não me deixa sair de onde estou.
Abeiro-me do parapeito da janela para sentir o cheiro do novo dia e acelerar as minhas sensações. As luzes já se apagaram e o frio é cortante de tal forma que rapidamente me recolho ao meu casulo.
Assistir ao dia nascer desta plateia onde me encontro, é como assistir a uma peça de teatro onde cada um que vejo lá fora desempenha um papel.
Eles são os actores - eu a plateia!
Levanto-me para aplaudir de pé mais um dia que nasce e agradeço por poder assistir. Viver é fantástico!
Ponho café a fazer e deixo que o aroma doce se impregne na velha cozinha.
Lá fora a noite despede-se lentamente e as árvores dançam ao ritmo da brisa que passa, com toda a certeza gelada.
A vida pulsa nas pessoas que já correm de um lado para o outro atarefadas e nos carros que circulam com pressa desmedida.
Os poucos cafés que vejo desta minha janela mágica, já acenderam as luzes e estão preparados para servir os primeiros clientes do dia. Lá, como aqui, também o aroma de café impera.
E a noite continua a sua lenta despedida - cada vez está mais claro!
Deste canto onde me encontro placidamente sentada, sem vontade de me mexer, assisto ao nascer de mais um dia.
Também aqui, dentro destas quatro paredes que são o meu mundo, o ar que se respira é gelado e entranha-se nas narinas quentes e gela os ossos.
O movimento aumenta, o ritmo acelera-se e eu nem ouso abrir a janela... Uma tentativa de prolongar um momento de solidão e sossego onde me sinto tão bem.
Mesmo assim, o tempo corre impiedoso, seguindo a galope nos minutos e segundos que vão passando.
Lá fora já é finalmente dia, pouco passa das sete horas da manhã e eu hoje fui acordando aos poucos com ele, imbuída de uma preguiça que me agarra com as suas mãos fortes e não me deixa sair de onde estou.
Abeiro-me do parapeito da janela para sentir o cheiro do novo dia e acelerar as minhas sensações. As luzes já se apagaram e o frio é cortante de tal forma que rapidamente me recolho ao meu casulo.
Assistir ao dia nascer desta plateia onde me encontro, é como assistir a uma peça de teatro onde cada um que vejo lá fora desempenha um papel.
Eles são os actores - eu a plateia!
Levanto-me para aplaudir de pé mais um dia que nasce e agradeço por poder assistir. Viver é fantástico!