Éramos umas crianças, brincávamos, saltávamos e desafiávamos a vida com saudável indiferença aos laços que um dia unem as pessoas para sempre; gozávamos a vida com a urgência da ingenuidade e a pressa de crescer.
E nessa azáfama de viver marcamos e deixamo-nos marcar - uma marca indelével e tênue no pensamento, porém gigantesca no universo dos sentidos, mesmo sem darmos por isso.
Quarenta anos passam a correr, tão depressa que nem a areia de uma ampulheta para se livrar da sensação que não deseja, do desmembramento do grão correndo assim atrás dele.
E, em quarenta anos tanto acontece; milagres de vida se dão, tanta mágoa e dor que se vive; obstáculos que se ultrapassam; gargalhadas que se soltam ao mundo e lágrimas que se não contêm; um sem fim de vida que se desenrola lentamente!
Quarenta anos em que os corações se apartam e a mente como que se despeja desalojando sensações, camuflado-as, levando a pensar que são fruto de uma imaginação puramente infantil.
Porém a marca foi deixada a ferro e ali se mantém resguardada do alheio e talvez até de nós mesmos.
De repente um dia, vá-se lá saber porquê, dá-se um abraço e sente-se, efectivamente os corações tocarem-se, os mesmos que haviam estado apartados!
Os lábios tocam a pele num beijo cândido e a magia faz-se.
A marca que estava adormecida como que num passe de mágica, transforma um momento banal num inesquecível e destapa a urgência da sensação, do afecto e da ternura que, afinal sempre morou em nós!
Deixo contigo este meu sentir que me inundou numa noite de insônia em que visitei os teus sonhos.
E nessa azáfama de viver marcamos e deixamo-nos marcar - uma marca indelével e tênue no pensamento, porém gigantesca no universo dos sentidos, mesmo sem darmos por isso.
Quarenta anos passam a correr, tão depressa que nem a areia de uma ampulheta para se livrar da sensação que não deseja, do desmembramento do grão correndo assim atrás dele.
E, em quarenta anos tanto acontece; milagres de vida se dão, tanta mágoa e dor que se vive; obstáculos que se ultrapassam; gargalhadas que se soltam ao mundo e lágrimas que se não contêm; um sem fim de vida que se desenrola lentamente!
Quarenta anos em que os corações se apartam e a mente como que se despeja desalojando sensações, camuflado-as, levando a pensar que são fruto de uma imaginação puramente infantil.
Porém a marca foi deixada a ferro e ali se mantém resguardada do alheio e talvez até de nós mesmos.
De repente um dia, vá-se lá saber porquê, dá-se um abraço e sente-se, efectivamente os corações tocarem-se, os mesmos que haviam estado apartados!
Os lábios tocam a pele num beijo cândido e a magia faz-se.
A marca que estava adormecida como que num passe de mágica, transforma um momento banal num inesquecível e destapa a urgência da sensação, do afecto e da ternura que, afinal sempre morou em nós!
Deixo contigo este meu sentir que me inundou numa noite de insônia em que visitei os teus sonhos.