Deste canto onde me encontro, meio na penumbra apesar do dia estar lindo lá fora, deixo-me levar pelo som ingénuo das crianças a brincar, felizes e contentes, saltando e pulando... Sugadoras de ternura vivem o seu tempo a um ritmo diferente do meu, tudo é urgência, tudo é imediato.
Uma bola ou uma boneca são o seu quanto baste, nos caminhos de vida que traçam sem saber, de mão dada a um adulto que os leva e faz singrar.
Infância, um tempo que jamais volta, a não ser no escuro da memória que guardamos e quantas vezes se manifesta quando menos esperamos.
Lembro-me da fantástica sensação de mexer na terra...Uma terra vermelha como fogo onde se passeavam uns pequenos bichinhos parecidos com joaninhas porém, cobertos de um manto que parecia veludo vermelho. E eu, agachada na terra solta deixava-me ficar tempos infinitos, munida de uma caixa de fósforos a guardar aquelas preciosidades como se fossem jóias de valor. O melhor de tudo é o que ficou plantado em mim! Fecho os olhos e volto atrás, sinto a maciez do seu veludo e deixo cair uma lágrima de saudade do tempo em que me lambuzava de inocência e via o mundo que me rodeava a uma escala mínima!
Hoje, deste canto onde me encontro, e ao ouvir aquelas crianças lá fora pareço ouvir a minha própria voz de há mais de quarenta anos atrás!
Que bom que é ter memórias destas....
Uma bola ou uma boneca são o seu quanto baste, nos caminhos de vida que traçam sem saber, de mão dada a um adulto que os leva e faz singrar.
Infância, um tempo que jamais volta, a não ser no escuro da memória que guardamos e quantas vezes se manifesta quando menos esperamos.
Lembro-me da fantástica sensação de mexer na terra...Uma terra vermelha como fogo onde se passeavam uns pequenos bichinhos parecidos com joaninhas porém, cobertos de um manto que parecia veludo vermelho. E eu, agachada na terra solta deixava-me ficar tempos infinitos, munida de uma caixa de fósforos a guardar aquelas preciosidades como se fossem jóias de valor. O melhor de tudo é o que ficou plantado em mim! Fecho os olhos e volto atrás, sinto a maciez do seu veludo e deixo cair uma lágrima de saudade do tempo em que me lambuzava de inocência e via o mundo que me rodeava a uma escala mínima!
Hoje, deste canto onde me encontro, e ao ouvir aquelas crianças lá fora pareço ouvir a minha própria voz de há mais de quarenta anos atrás!
Que bom que é ter memórias destas....