A vida atropela-me, não sei quem corre mais… Os meus sonhos ou o tempo que se escapa indiscretamente pelos meus dedos como uma pasta pegajosa que se me entranha.
Por vezes deixo-me seduzir pela amargura, e ela vem, instala-se sem pedir licença como um lenço que me amordaça os sonhos e os prende impiedosamente. A escuridão toma conta do espaço de vida que vivo e eu moro nela por um tempo que determino atempadamente, pois necessito dele como de água para me humedecer a alma e mostrar os caminhos da dor, que, forçosamente tenho que evitar.
Mostra-me desertos de emoção que não quero atravessar e recuso a negritude dos sinais de fumo que suavemente se dissipam no ar.
E vem, cruel e crua encher-me os pulmões de um ar viciado que todos respiram e ao qual quero fugir.
É o momento de resgatar, de devotar ao esquecimento aquilo que bule com a minha paz.
A vida espera por mim lá fora só tenho que encontrar o som da primavera e deixar que em mim se derrame como um manto estrelado de sensações à flor da pele pois é assim que sempre vivo!
Por vezes deixo-me seduzir pela amargura, e ela vem, instala-se sem pedir licença como um lenço que me amordaça os sonhos e os prende impiedosamente. A escuridão toma conta do espaço de vida que vivo e eu moro nela por um tempo que determino atempadamente, pois necessito dele como de água para me humedecer a alma e mostrar os caminhos da dor, que, forçosamente tenho que evitar.
Mostra-me desertos de emoção que não quero atravessar e recuso a negritude dos sinais de fumo que suavemente se dissipam no ar.
E vem, cruel e crua encher-me os pulmões de um ar viciado que todos respiram e ao qual quero fugir.
É o momento de resgatar, de devotar ao esquecimento aquilo que bule com a minha paz.
A vida espera por mim lá fora só tenho que encontrar o som da primavera e deixar que em mim se derrame como um manto estrelado de sensações à flor da pele pois é assim que sempre vivo!