A cidade, finalmente, dorme. No meio do escuro que desceu, só uns quantos faróis de carros que ainda andam na rua. Como fossem holofotes anunciam a sua presença.
Não se vê vivalma na rua, tudo dorme, tudo sossega para aguentar com energia a ferocidade do dia que ameaça lentamente nascer.
A acompanhar a orla do mar fiz uma viagem tranquila ao som de música nostálgica, que me faz sempre lembrar momentos de adolescência que já se perderam. O mar, nem vê-lo; confunde-se com o breu do céu. Onde um começa o outro acaba, misturando-se, envolvendo-se no que parece um bailado ao som do marulhar fantástico e cadenciado das ondas poucas e pequenas que ainda se conseguem ver.
A cidade dorme mesmo, um sono profundo e retemperador.
Só se avistam uns poucos que, como eu, ainda se passeiam pelas ruas sabe-se lá porquê.
E neste sono mágico, profundo e silencioso, procuro palavras. Encontro palavras. Procuro paz e... encontro-a! Não na cidade que dorme mas dentro de mim mesma.
Não se vê vivalma na rua, tudo dorme, tudo sossega para aguentar com energia a ferocidade do dia que ameaça lentamente nascer.
A acompanhar a orla do mar fiz uma viagem tranquila ao som de música nostálgica, que me faz sempre lembrar momentos de adolescência que já se perderam. O mar, nem vê-lo; confunde-se com o breu do céu. Onde um começa o outro acaba, misturando-se, envolvendo-se no que parece um bailado ao som do marulhar fantástico e cadenciado das ondas poucas e pequenas que ainda se conseguem ver.
A cidade dorme mesmo, um sono profundo e retemperador.
Só se avistam uns poucos que, como eu, ainda se passeiam pelas ruas sabe-se lá porquê.
E neste sono mágico, profundo e silencioso, procuro palavras. Encontro palavras. Procuro paz e... encontro-a! Não na cidade que dorme mas dentro de mim mesma.