O que me toma quando tenho o privilégio de sentir as minhas filhas unidas e em paz, é qualquer coisa incomensurável.
Faz-me ver o bem que plantei, sentir que o amor que une as pessoas, tudo pode e de tudo é capaz.
Fomos jantar a casa da Inês; já tem o seu próprio cantinho…Abandonou este ninho!
Se por um lado me regozijo com o caminho que ela tem traçado para si mesma, por outro lado mal ponho o pé naquele seu canto, o meu coração bate mais forte e chora as saudades diárias que tenho desta filha.
Só me apetece entrar e substituir o abraço tão quente e doce que me oferece sempre, por um colo e um embalo como se fosse de novo aquele bébé risonho e dependente de mim.
Não o podendo fazer, resta-me olhá-la com profundo amor, orgulho e respeito e deixar que o meu coração se espalhe nela.
Voltando ao dia, olho para o canto da sala e vejo uma viola… Não consigo controlar-me e peço que toque qualquer coisa para mim; o seu dedilhar traz-me paz; a suavidade de que ela se veste é alimento para o meu coração de mãe!
E mesmo que nada de jeito tocasse, ainda que não tivesse voz para cantar, os meus sentidos de mãe alcançariam sempre mais longe!
Quando dou por isso estão as duas irmãs, mais velha e mais nova, em sintonia… e eu, de fora, controlo o que me invade, suspendo as lágrimas que querem manifestar alegria e não consigo afastar de mim o pensamento:
O quanto o pai delas se orgulharia tanto quanto eu!
No preciso momento em que isso me atravessa a mente em relampejos de luz, ela olha para mim e diz:
- Sonhei com o pai este fim de semana.
E eu, congelei…
Terá ela percebido que o tinha no meu pensamento?
Faz-me ver o bem que plantei, sentir que o amor que une as pessoas, tudo pode e de tudo é capaz.
Fomos jantar a casa da Inês; já tem o seu próprio cantinho…Abandonou este ninho!
Se por um lado me regozijo com o caminho que ela tem traçado para si mesma, por outro lado mal ponho o pé naquele seu canto, o meu coração bate mais forte e chora as saudades diárias que tenho desta filha.
Só me apetece entrar e substituir o abraço tão quente e doce que me oferece sempre, por um colo e um embalo como se fosse de novo aquele bébé risonho e dependente de mim.
Não o podendo fazer, resta-me olhá-la com profundo amor, orgulho e respeito e deixar que o meu coração se espalhe nela.
Voltando ao dia, olho para o canto da sala e vejo uma viola… Não consigo controlar-me e peço que toque qualquer coisa para mim; o seu dedilhar traz-me paz; a suavidade de que ela se veste é alimento para o meu coração de mãe!
E mesmo que nada de jeito tocasse, ainda que não tivesse voz para cantar, os meus sentidos de mãe alcançariam sempre mais longe!
Quando dou por isso estão as duas irmãs, mais velha e mais nova, em sintonia… e eu, de fora, controlo o que me invade, suspendo as lágrimas que querem manifestar alegria e não consigo afastar de mim o pensamento:
O quanto o pai delas se orgulharia tanto quanto eu!
No preciso momento em que isso me atravessa a mente em relampejos de luz, ela olha para mim e diz:
- Sonhei com o pai este fim de semana.
E eu, congelei…
Terá ela percebido que o tinha no meu pensamento?